Certa vez, você bateu à minha porta e me pediu Pelo amor de Deus um prato de comida E me falou sobre a família combalida Sem ter um teto, passando fome e frio
E me falou sua história, sua vida, Que eu pensei ser uma grande fantasia E eu o tratei com muito orgulho e hipocrisia Humilhando mais a sua alma tão ferida
Um dia, passando em frente a uma fraternidade Uma canção chamou-me à realidade E sua mensagem calou fundo em meu ser E vi que a vida inteira eu havia agido assim Espezinhando quem pedia ajuda a mim E só agora eu podia compreender
Passei então a freqüentar aquela casa de oração E lá eu aprendi a amar meus semelhantes E analisando o que havia feito antes Grande remorso me atingiu o coração
E hoje eu sei também cantar aquela música Que me ensina a enobrecer o meu trabalho E dar aos pobres pão, remédio e agasalho E assim eu volto hoje aqui pra lhe pedir
Deixe que eu te estenda arrependido a minha mão Que eu possa compensar a minha ingratidão E humildemente possa te pedir perdão, perdão
Vem e deixe que eu te estenda a minha mão Deixe eu repartir contigo o meu pão Permita, ainda, que eu te chame de irmão
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