Na
tarde em que eu fiquei sabendo que você se foi
Chorei
querendo saber de todos os porquês
E
todos os meus quês se debatendo...
Não
aceitei de pronto aquilo que marcava o fim, a despedida
Pois
teu olhar alegre ainda eu guardava em mim – coisas da vida...
E
você foi e nem pudemos nos dizer adeus
E eu
fiquei tão só num canto a brigar com Deus
Talvez
hoje, passado o tempo, eu, pensando bem
Perceba
que um fim não há, pois, mais além
Você
prossegue vivo, muito vivo
E
quase posso enxergar o teu sorriso
Talvez
adeus não fosse mesmo a palavra certa
Porque
adeus não há, e se a morte nos liberta,
Então
um dia eu vou estar aí contigo
E
vou te abraçar de novo, amigo
E te
dizer que machucou tua partida
Mas,
se você cresceu, então valeu a pena, a vida...
E
quando a saudade for te visitar também nas novas provas
Recebe
as vibrações de amor de quem te quer tão bem
E as
boas novas...