Vê, perceba a
tempestade a se formar,
Velho mundo
promete assolar,
Ruir nossas
teias,
As daninhas
duras formas de pensar.
Sim, as vozes já
ecoam pelo ar
Qual clarins
que vêm anunciar
A luz da
candeia
O clarão de
nova era,
Que inflama,
que nos chama, que nos clama,
Já não há lugar
e tempo para a sanha,
Para as garras,
as amarras,
Devaneios tolos
a nos torturar.
Já travamos
mais de mil batalhas,
Das cruzadas à
insana inquisição,
Profundas feridas,
chagas da imperfeição.
Já que
exauridos, derrotados,
Mira no regaço
redenção,
Diamante oculto
nas entranhas do carvão.
Vê, perceba a
tempestade a se formar,
Qual clarins
que vem anunciar,
Ruir nossas
teias
O clarão de
nova era,
Que inflama,
que nos chama, que nos clama,
Já não há lugar
e tempo para a sanha,
Para as garras,
as amarras,
Devaneios tolos
a nos torturas.