Como um flash de luz tão intenso, num
breve momento, revela o acaso
Um lampejo resgata na mente, levando o
presente de volta ao passado
Um suspiro no ar ou um último olhar e a
dúvida acolhe a razão
O ontem não faz mais sentido, são sonhos
perdidos noutra dimensão
Solidão não é falta de alguém, é a
ausência do eu lembrando de esquecer
Uma joia de sabedoria: se a cabeça é
vazia o corpo vai sofrer
Violência não destaca o homem, e sim, o
quão longe ele pode chegar
A força que move o mundo é poder oriundo
da fé que buscar
Tudo é demais, não olhe pra trás, certeza
é pra se discutir
A cara-metade tem meias verdades, parar
de falar faz ouvir
Se procurar pode não encontrar, talvez
ficará prá depois
Todo ser humano, não importam seus
planos, um e um serão bem mais que dois
Preconceito, palavra vazia como o coração
que acredita em diferenças
Se nós somos todos iguais, então,
intolerância é a anomalia, é a doença
Viver sem fingir, conquistar, construir,
ver que o sonho sequer começou
Rever sua história já passou da hora ou,
gritar que o perfeito errou
Pra nunca mais é tempo demais, a rosa dos
ventos secou
Repetir todo ano é o maior dos enganos, são
folhas que o vento levou
Se tem pra dar não mande buscar, é tolo
quem espera pra ver
Partilhar o infinito é presente bendito,
sentir que jamais vai morrer
(...)
Tantos vivos são mortos prá vida enquanto
outros, mortos, nos levam a viver
Tantos mortos são eternizados e outros,
tão vivos, melhor esquecer
De repente acordar estranhando o lugar,
sem respostas, sem ter atenção
Pensar no real ter vivido e, agora
invertido, era só ilusão
Tudo é demais, não olhe pra trás, certeza
é pra se discutir
A cara-metade tem meias verdades, parar
de falar faz ouvir
Se procurar pode não encontrar, talvez
ficará pra depois
Todo ser humano, não importam seus
planos, um e um serão bem mais que dois
Pra nunca mais é tempo demais, a rosa dos
ventos secou
Repetir todo ano é o maior dos enganos,
são folhas que o vento levou
Se tem pra dar não mande buscar, é tolo
quem espera pra ver
Partilhar o infinito é presente bendito,
sentir que jamais vai morrer
Que bom viver sem medo