Quando o céu se abriu e o mar trocou de
cor
Naquele setembro em que o rio ha muito
foi
O vento que espalhou as ondas pelo
arpoador
O mesmo que embalou, na luz, o que chegou
Tanto que provar, vencer enquanto ainda
botão
Pronto a superar e o horizonte vem à mão
Da vila que abraçou, o amor não vê
fronteiras
Cidade transformou, inquieto coração
Tempo pra mudar, um princípio a converter
Se dedicar, crescer
Lágrimas secou e sorrisos fez brilhar
Alquimista do amor, foi só Cairbar
Muito que contar de quem jamais quis
distinção
O que partilhar como herança à nova
geração
Apóstolo do bem, que o céu carimbou a
certidão
Mestre na vida e além, patrimônio de
Matão.