Nossa centelha dorme na pedra, sonha na
planta
Condicionando-se no animal
A nossa ceia cresce da terra junta-se ao
prana
Alimentando o ser hominal
Quando a carne alimenta a carne
O ser que pensa vai na contra mão
Se o primata não tinha maldade
Hoje o homem tem evolução
Se você não vê a crueldade disfarçando
sua omissão
Tem na mesa a culpabilidade
O sangue exposto de um menor irmão
O sangue exposto de um menor irmão
A dor alheia não te penetra como na faina
Da faca cega que corta o animal
Quem esperneia na morte certa luta com
gana
Por um segundo de vida fatal
Quando a carne alimenta a carne
O ser que pensa vai na contra mão
Se o primata não tinha maldade
Hoje o homem tem evolução
Se você não vê a crueldade disfarçando
sua omissão
Tem na mesa a culpabilidade
O sangue exposto de um menor irmão