Natal... Entre a dor e a miséria a ceia
de maior esforço
Entre o esforço e o cansaço a ceia de um
novo abraço
Em meio às sombras e dores a ceia que
expressa temores
No meio do crime e do ódio a ceia do
mesmo abismo
No seio do próprio cataclismo a ceia de
novos sentimentos
No outro lado do eclipse a ceia da luz
mais humana
Expostas virtudes erradas na ceia de
bodas enganadas
A dor, sentinela da fome, esquece o
próprio nome
Na ceia do desespero (Bis)
Caminhando entre enganos na ceia da
matéria que seduz
Esquece que a própria alma anda tão
faminta de luz
Luzes de artifício não brilham na ceia do
sacrifício
A ceia que Jesus proclama tem luzes de
simplicidade
Amor vira verdade e amizade é o próprio
pão
Extinto nosso grande mal somos todos um
outro Natal
De todas as ceias, de todos os povos, de
todos os lares
Agora com os mesmos pensares
Na ceia da fraternidade Jesus não tem
mais idade não
Mas é a luz da nossa própria e mansa
afinidade então
A ceia que Jesus ensina, não é uma
estrela cadente
É ceia de medidas iguais
No dia de todos os Natais
No dia de todos os Natais
No dia de todos os Natais.