MEU MORRO
Não tem mais ave Maria
Agora é silêncio e jaça
Droga rola à revelia
Em vez de água é cachaça
Onde é que está o meu povo
Que mesmo chorando ria
Eu quero rever de novo
Meu morro em alegria
Alvorada irradiante
No cantar da passarada
Estrela Dalva presente
Ah! O morro, onde eu sonhava
A descrença tomou conta
Do cantar se fez desgraça
A droga agora é que conta
A luta é pela trapaça
Ah! Morro dos meus amores
Que era prece ao fim do dia
Eu vou rogar a Maria
Pra abençoar os sofredores
Herivelto Martins
Guarujá, 10/11/93 – 15h00min
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