Caminhara sobre as rosas rubras do
desejo,
Embriagando-se do vinho de condenáveis
alegrias.
Jovem e formosa,
Emancipara-se dos preconceitos.
Sua beleza a escravizara
Aos caprichos de mulher.
Mas que lhe valiam as joias, as flores
raras,
Se conservava a sua sede de amor?!...
Se, para todos, era ela a mulher perdida
A encontrar a lapidação na praça pública.
E antes do famoso banquete em Naim,
Onde ungiria os pés de Jesus
Com os bálsamos perfumados de seu afeto,
Penetrou o umbral da humilde casa
Onde o Senhor parecia esperá-la,
Tal bondade com que a recebeu num grande
sorriso.