Há,
sim, a inconsciência prodigiosa
Que
guarda pequeninas ocorrências
De
todas as vividas existências
Do
Espírito que sofre, luta e goza.
Ela
é a registradora misteriosa
Do
subjetivismo das essências,
Consciência
de todas as consciências,
Fora
de toda a sensação nervosa.
Câmara
da memória independente
Arquiva
tudo rigorosamente
Sem
massas cerebrais organizadas,
Que
o neurônio oblitera por momentos,
Mas
que é o conjunto dos conhecimentos
Das
nossas vidas estratificadas.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932