Eu
sou quem sou. Extremamente injusto
Seria,
então, se não vos declarasse,
Se vos
mentisse, se mistificasse
No
anonimato, sendo eu o Augusto.
Sou
eu que, com intelecto de arbusto,
Jamais
cri, e por mais que o procurasse,
Quer
com Darwin, com Haeckel, com Laplace,
Levantar-me
do leito de Procusto.
Sou
eu, que a rota etérica transponho
Com
a rapidez fantástica do sonho,
Inexprimível
nas termologias,
O
mesmo triste e estrábico produto,
Atramente
a gemer a mágoa e o luto,
Nas
mais contrárias idiossincrasias.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932