Magnânimo
Senhor que os orbes cria,
Povoando
o Universo ilimitado,
Que
dá pão ao faminto e ao desgraçado,
E ao
sofredor os raios da alegria,
Se,
de novo, no mundo, desterrado,
Necessitar
viver inda algum dia,
Que
regresse ditoso ao solo amado
Da
generosa pátria que eu queria;
Se é
mister retornar a um novo exílio,
Seja
o Brasil, lá onde eu desejara
Ter
vertido o meu pranto derradeiro...
Que,
novamente viva sob o brilho,
Da
mesma luz gloriosa que eu amara,
Na
alcandorada terra do Cruzeiro.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932