Não te
entregues na Terra à indiferença.
Cheio
de amor e fé, trabalha e espera;
Nos
domínios do mal, nada há que vença
A
alma boa, a alma pura, a alma sincera.
No
pensamento nobre persevera
De
servir, sempre alheio à recompensa;
O
desejo do Bem dilata a esfera
Das
luzes sacratíssimas da Crença.
Vive
nas rutilantes almenaras
Dos
castelos do Amor de essências raras,
Aspirando
os olores da Pureza!...
Terás
na Terra, então, a vida calma...
E a
morte não será, para a tua alma,
Jamais
medonha e trágica surpresa.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932