(Refrão)
(2x)
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Ó,
que saudade do luar da minha terra
Lá
na serra branquejando folhas secas pelo chão
Este
luar cá na cidade tão escuro
Não
tem aquela saudade
Do
luar lá do sertão
(Refrão)
(2x)
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Se a
Lua nasce por detrás da verde mata
Mas
parece um Sol de prata
Prateando
a solidão
E a
gente pega a viola que ponteia
E a
canção e a Lua cheia
Nos
nascer no coração
(Refrão)
(2x)
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Coisa
mais bela neste mundo
Não
existe
Do
que ouvir um galo triste
No
sertão se faz luar
Parece
até que a alma da Lua é que diz canta
Escondida
na garganta
Desse
galo a soluçar
(Refrão)
(2x)
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Ai
gente fria desta gente sem poesia
Não faz
caso dessa lua
Nem se
importa com o luar
Enquanto
a onça lá na verde capoeira
Leva
uma hora inteira vendo a lua meditar
(Refrão)
(2x)
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Ai
quem me dera
Que
eu morresse lá na serra
Abraçado
a minha terra
E
dormindo de uma vez
Ser
enterrado numa cova pequenina
Onde
a tarde a sururina
Chora
a sua viuvez
(Refrão)
(2x)
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão