O
sino plange em terna suavidade,
No
ambiente balsâmico da igreja;
Entre
as naves, no altar, em tudo adeja
O
perfume dos goivos da saudade.
Geme
a viuvez, lamenta-se a orfandade;
E a
alma que regressou do exílio beija
A
luz que resplandece, que viceja,
Na
catedral azul da imensidade.
“Adeus,
Terra das minhas desventuras...
Adeus,
amados meus...” – diz nas alturas
A
alma liberta, o azul do céu singrando...
–
Adeus... – choram as rosas desfolhadas,
–
Adeus... – clamam as vozes desoladas
De
quem ficou no exílio soluçando...
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932