Há
no estertor da morte uma beleza
Transcendente,
ignota, luminosa.
Beleza
sossegada e silenciosa,
Da
Luz branca da Paz, trêmula e acesa.
É o
augusto momento em que a alma, presa
Às
cadeias da carne tenebrosa,
Abandona
a prisão, dorida e ansiosa,
Sentindo
a vida de outra natureza.
Um
mistério divino há nesse instante,
No
qual o corpo morre e a alma vibrante
Foge
da noite das melancolias!
No
silêncio de cada moribundo,
Há a
promessa de vida em outro mundo,
Na
mais sagrada das hierarquias.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932