Estrelas - ninhos da vida
Entre os espaços profundos
Novos lares, novos mundos
Velados por tênue véu
Louvores à vossa glória
Nascida na eternidade
Sois jardins da imensidade
Suspensos no azul do céu
Dizei-nos que tudo é belo
Dizei-nos que tudo é santo
Inda mesmo quando há pranto
No sonho que nos conduz
Proclamai à terra estranha
Dominada de tristeza
Que em tudo reina a beleza
Vestida de amor e luz
Quando a noite for mais fria
Pela dor que nos procura
Rompei a cadeia escura
Que nos prenda o coração
Acendendo a madrugada
No campo de Novo Dia
Onde a ventura irradia
Eterna ressurreição
Dai consolo ao peregrino
Que segue à mercê da sorte
Sem teto, sem paz, sem norte
Torturado, sofredor
Templos do Sol Infinito
Descerrai à Humanidade
A bênção da Divindade
Nas bênçãos do vosso amor
Estrelas - ninhos da vida.