Na
sombra abjeta e espessa das estradas,
Vive
o homem da Terra adormecido,
No
horrendo pesadelo de um vencido
Entre
milhões de células cansadas.
Prantos
sinistros! Loucas gargalhadas,
Pavorosos
esgares de gemido,
E lá
vai o fantasma embrutecido
Pelas
sombras de lôbregas jornadas.
Homem
da Terra! trágico segredo
De
miséria, de horror, de ânsia e de medo,
Feito
à noite de enigma profundo!...
Anjo
da Sombra, mísero e perverso,
És o
sentenciado do Universo
Na
grade organogênica do mundo.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932