Renascendo
no mundo da Quimera,
Ao
colhermos a flor da juventude,
É
quando o nosso Espírito se ilude,
Julgando-se
na eterna primavera.
Mas
o tempo na sua mansuetude,
Pelas
sendas da vida nos espera,
Junto
à dor que esclarece e regenera,
Dentro
da expiação estranha e rude.
E ao
tombarmos no ocaso da existência,
Nós
revemos do livro da consciência
Os
caracteres grandes, luminosos!.
Se
vivemos no mal, quanta agonia!
Mas
se o bem praticamos todo o dia,
Como
somos felizes, venturosos!...
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932