Busca
a Ciência o Ser pelos ossuários,
No
órgão morto, impassível, atro e mudo;
No
labor anatômico, no estudo
Do
germe, em seus impulsos embrionários;
Mas
só encontra os vermes-funcionários
No
seu trabalho infame, horrendo e rudo,
De
consumir as podridões de tudo,
Nos
seus medonhos ágapes mortuários.
No
meio triste de cadaverinas
Acha-se
apenas ruína sobre ruínas,
Como
o bolor e o mofo sob as heras;
A
alma que é Vibração,
Vida
e Essência, Está nas luzes da sobrevivência,
No
transcendentalismo das esferas.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932