Dobram
sinos a finados,
Com
mágoa e desolação...
Porque
não sabem que a morte
É a
nossa libertação.
Toda
a esperança da fé,
Que
vive com a caridade,
É
realizada no mundo
Da
eterna felicidade.
A
palavra que reténs
É
tua serva querida,
Mas
aquela que te foge
É
dona da tua vida.
Todo
suicida presume
Que
a morte é o fim do amargor,
Sem
saber que o desespero
É
porta para outra dor.
Quem
sofre resignado,
Após
a morte descansa
Quem
luta, sem naufragar,
Verá
decerto a bonança.
Quem
tem a flor da humildade,
Medrando
no coração,
Tem
o jardim das virtudes
Da
suprema perfeição.
Volve
ao Céu todo piedoso,
Coração
que andas ferido!.
Deus
cura todas as chagas
Do
mal que tens padecido.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932