À
frente do dia a dia não olvides, alma boa
Se alguém
te fere, perdoa nas lutas que vêm e vão
Resguarda-te
em paz no mundo
Ofensas,
às vezes, na vida,
Vêm da
lágrima escondida sob a forma de agressão
Nas áreas
do pensamento, sem queixas e sem consultas,
Existem
dores ocultas, estradas que ninguém vê;
Vemos
certos ofensores que espalham pedras em banco
Trazendo
o peito sangrando, só eles sabem porquê.
Esse
carrega consigo enfermidade obscura
Outra
guarda a desventura de uma afeição infeliz
Outro
deseja esquecer a rebeldia tenaz,
Mas já
sabe o que faz nem pondera o que diz
Outro
surge em doce face, por vezes é quem mais amas
Traz
por dentro o peito em chamas, embora disfarce a dor.
A pessoa
que te agride é sempre, quando reponte,
Deserto
pedido fonte, angústia esmolando amor.
Também
nós, além do mundo, buscando as Luzes Supremas
Atravessamos
problemas, exames de amor e paz,
Alma
querida, o ofensor, nas sendas de cada dia,
É um
teste que Deus te envia para saber como estás.
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* Informações
extras: texto retirado do livro "Maria Dolores", psicografado por
Francisco Cândido Xavier, assinado pelo espírito de Maria Dolores.