Último
instante, derradeira imagem
Nas
procissões da sombra em longas filas...
Era
a morte, cerrando-me as pupilas
No
doloroso termo da romagem.
Graças
a Deus, a crença era meu pajem
E
buscando-lhe, ansioso, as mãos tranqüilas,
Chorei
de gratidão ao pressenti-las,
Conduzindo-me
à luz doutra paisagem.
Ó
terra de São Pedro, que amo tanto,
Com
que angústias te vi, banhado em pranto,
Nos
supremos e tristes estertores!...
Trabalha
e espera sob os céus risonhos,
Que
a morte é vida para os nossos sonhos,
E
paraíso para as nossas dores.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932