Vê-se
a miséria desditosa
Perambulando
numa praça;
Sob
o seu manto de desgraça
Clama
o infortúnio abrasador.
Eis
que a Fortuna se lhe esconde;
E
passa o gozo, muito ao largo;
E
ela chora, ao gosto amargo,
O
seu destino, a sua dor.
Mas
eis que alguém a reconforta:
É a
bondade. Abre-lhe a porta;
E a
fada, à luz dessa manhã,
Diz-lhe,
a sorrir: – Tens frio e fome?
Pouco
te importe qual meu nome,
Chega-te
a mim: sou tua irmã.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932