Caminhamos
indiferentes, entre desejos e sensações
Carregamos
mil correntes, elos de ilusões
Violência
detonada como se fosse nada
Como
se fosse óbvio o ódio à mão armada
Como
se fosse certo o norte sem juízo
E
até parece perto a beira do abismo
Mas
não
Rompendo
a armadura, a consciência brilha pura
E
vem
No
bem que prevalece ao mal
No
que tem de mais humano o coração
No
que da terra é o sal, no que do céu é o chão
No
calor dos gestos cordiais, setenta vezes sete então
Na
mente aberta aos sinais, vem você em transição
O
planeta em transição
Rompendo
a armadura, a consciência brilha pura