Minha
vida de dor e de procela
Que
se extinguiu na tempestade imensa,
Despedaçou-se
à falta dessa crença,
Que
as grandes luzes místicas revela.
E
estraçalhei-me como alguém que sela
Com
o supremo infortúnio a dor intensa,
Desvairado
de angústia e de descrença,
Dentro
da vida sem compreendê-la.
Ah!
Crer! bem que, na Terra, não possui,
Quando
entre conjeturas me perdi,
De
tão pequena dor fazendo alarde...
Crença!
Luminosíssima riqueza
Que
enche a vida de paz e de beleza,
Mas
que chega no mundo muito tarde.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932