Estende
a mão fraterna ao que ri e ao que chora:
O
palácio e a choupana, o ninho e a sepultura,
Tudo
o que vibra espera a luz que resplendora,
Na
eterna lei de amor que consagra a criatura.
Planta
a bênção da paz, como raios de aurora,
Nas
trevas do ladrão, na dor da alma perjura;
Irradia
o perdão e atende, mundo afora,
Onde
clame a revolta e onde exista a amargura.
Agora,
hoje e amanhã, compreende, ajuda e passa;
Esclarece
a alegria e consola a desgraça,
Guarda
o anseio do bem que é lume peregrino...
Não
troques mal por mal, foge à sombra e à vingança,
Não
te aflija a miséria, arrima-te à esperança.
Seja
a bênção de amor a luz do teu destino.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos