Silenciosa
madona da tristeza,
A
morte abriu-me as catedrais radiosas,
Onde
pairam as formas vaporosas
Do
país ignorado da Beleza.
Num
dilúvio de lírios e de rosas,
Filhos
da luz de uma outra Natureza,
Que
entornavam no espaço a sutileza
Dos
incensos das naves harmoniosas!
Monja
de olhar piedoso, calmo e austero,
Que
traz à Terra um tênue reverbero
Da mansão
das estrelas erradias...
Irmã
da paz e da serenidade,
Que
abriu meus olhos na imortalidade,
À
esperança de todos os meus dias!
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos