Quanta
vez, neste mundo, em rumo escuro e incerto,
O
homem vive a tatear na treva em que se cria!
Em
torno, tudo é vão, sobre a estrada sombria,
No
pavor de esperar a angústia que vem perto!...
Entre
as vascas da morte, o peito exangue e aberto,
Desgraçado
viajor rebelado ao seu guia,
Desespera,
soluça, anseia e balbucia
A
suprema oração da dor do seu deserto.
(Refrão)
Nessa
grande amargura, a alma pobre, entre escombros,
Sente
o Mestre do Amor que lhe mostra nos ombros
A
grandeza da cruz que ilumina e socorre;
Do
mundo é a escuridão, que sepulta a quimera...
E no
escuro bulcão só Jesus persevera
Como
a luz imortal do amor que nunca morre.
Como
a luz imortal do amor que nunca morre.
o
amor que nunca morre.
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Livro:
Auta de Souza: A Gentil Mensageira do Amor
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
espiritual: Auta de Souza
Acervo Espírita.