Sou
o cantor das místicas baladas
Que,
em volutas de flores e de incenso,
Achou,
no Espaço luminoso e imenso,
O
perfume das hóstias consagradas.
Almas
que andais gemendo nas estradas
Da
amargura e da dor, eu vos pertenço,
Atravessai
o nevoeiro denso
Em
que viveis no mundo, amortalhadas.
Almas
tristes de freiras e sórores,
Sobre
quem a saudade despetala
Os
seus lírios de pálidos fulgores;
Eu
ressurjo nos místicos prazeres,
De
vos cantar, na sombra onde se exala
Um
perfume de altar e misereres...
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos