1
Ai de quem busca o
deserto
De torturas da
descrença:
Morrer é sentir de
perto
A vida profunda e
imensa.
2
Depois da miséria
humana
Sobre a Terra
transitória,
Lastimo quanto se
engana
O ouro da falsa glória.
3
Dinheiro do mundo vão,
Mentiras da vaidade,
Não trazem ao coração
A luz da felicidade.
4
Bem pobre é a cabeça
tonta
Dos perversos e
usurários,
Que morrem fazendo
conta
Nas cruzes de seus
rosários.
5
É ditosa no caminho,
Alegre como ninguém,
A mão terna do carinho
Que vive espalhando o
bem.
6
Angústias, derrotas,
danos,
Tudo isso tenho visto.
Só não vejo desenganos
Na estrada de
Jesus-Cristo.
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Livro: Parnaso de
Além-Túmulo
Médium: Francisco
Cândido Xavier
Autor Espiritual:
Espíritos Diversos